sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A Ilusão do Amor me trouxe até aqui

Tantos anos sem escrever, sem desabafar por aqui, me despertaram a curiosidade de, novamente, colocar ideias novas (será?) no papel ou reciclar antigos pensamentos e opiniões acerca deste singelo sentimento de quatro letras responsável pela grande parte de todos os acontecimentos da história.
O que é o amor?
Achei que tivesse a resposta para isso.
Tsc Tsc Tsc
Ao furungar novamente as estuturas deste blog, me peguei relendo antigas postagens de blogs que eu costumava seguir, e deparei-me com uma constatação irrefutável: É possível amar sem ser correspondido.
Explico. Durante a minha já não tão curta vivência, posso dizer ter experimentado sentimentos fortes que, talvez, possam sem catalogados como amor, em 04 oportunidades:
1 - Na pré adolescência, quando a amizade por uma amiga de colégio tornou-se algo intenso, ao ponto de conseguir sair da minha timidez e me declarar (Sim! Eu sou TÍMIDO). Esse sentimento durou alguns anos, nunca houve uma correspondência ou sequer um mínimo contato entre nós. Era eu aqui, amando, e ela lá, sabendo. Por essas coisas que a vida nos prega, cada um seguiu seu caminho, foi buscar suas realizações pessoais, suas paixões, e perdemos o contato. Foi quando eu, já casado, recebo a notícia de sua partida definitiva, para um lugar que, espero, só vá daqui a muito muito tempo. Naquele momento, percebi que não tinha mais qualquer chance de fazer contato, de vê-la, apesar de já estarmos nessa condição por opção. Ainda assim, fui prestar as últimas homenagens e dar o derradeiro adeus. Doeu, e não foi pouco...
2 - Já naquela fase adolescente quase adulto, me deparo apaixonado pela pessoa com quem mais brigava no mundo todo. E o pior? Irmã do melhor amigo, ou seja, vendo-a praticamente todos os dias. O convívio maltratava, mas pior ainda era ver, na minha frente, a música da banda Dominó (Matusalém a FU), pois a menina ficava "com todos, menos comigo". Esse arrebatamento durou anos, atravessou namoros e enroscos, sempre com aquele sentimento de "como será que teria sido"? Apesar de nunca correspondido, amei, e acho que foi um amor necessário pra compreender algo que, só hoje, compreendo: preciso aprender a lidar com a rejeição. Ou melhor, com a autorrejeição.
Hoje casada, com filhas, essa dúvida e aquele arrebatamento passaram e pra trás ficaram, mas foi algo de muita intensidade, que era preciso ser colocado pra fora de alguma forma. No caso, por aqui.
3 - E eis que eu, curtindo uma festa pré-véspera de Natal, a encontro. Morena, com seus cachos, saia rodada e piercing no umbigo, trazia à tiracolo uma grande amiga e ex namorada minha (que sofreu durante a fase 2, confesso). Em dado momento, no afã de reviver o antigo namorico, ela pega a tal amiga e larga em meus braços, dizendo "dancem!". Ante o olhar desconfiado e incrédulo da morena, fiz o que sabia melhor: chamei no pé e tirei pra dançar. A partir daquele momento, naquela madrugada de 23 para 24 de dezembro, meu mundo ganhou outro sentido, outro norte, que, desde já, sabia que seria em direção à morena. Nos beijamos, nos abraçamos, e esse foi o início de uma história maravilhosa que durou 07 anos. Em certo dia, fui acordado de manhã por minha ESPOSA num 20 de setembro qualquer, e a resposta ao meu bom dia foi "quero me separar". Pensa duzentos andares de vidro se quebrando em direção ao chão. Pois é, foi mais ou menos 10% do que senti durante aqueles dias que se sucederam até a saída definitiva dela do apartamento, o que foi "comemorado" com uma garrafa de vodca e uma de whisky na casa de um brother. Tivemos alguns enroscos, encontros e desencontros, até que o afastamento foi inevitável. Daí, foram alguns anos prosseguindo na terapia pra tentar encontrar uma explicação, uma luz, e, novamente, o fantasma da autorrejeição se aproximou. Claro, por que ela iria querer continuar com alguém como eu?
4 - O tempo passa e, tocando um samba num domingo qualquer, ela adentra. Cabelos castanhos escuros, rosto e jeito de menina. Chega acompanhada de diversas pessoas e, pasmem, por um de meus melhores amigos. Botei o olho e disse pra mim mesmo: "quero pra mim". Por um bom tempo, aquela rejeição interna pareceu ter largado de mim, pois tive coragem e peito pra varrer minhas travações e, com muito jeito e respeito, entrar em sua vida num domingo nublado de 10 de junho. Nossa história cresceu como crescem as crianças: descobrindo novas coisas, novos mundos, amadurecendo juntos e buscando a medida certa da união e do respeito. A essa altura, eu já morava na praia, e a distância, inicialmente, pareceu nos ajudar, pois aumentava a saudade e não nos dava a exata noção da intimidade necessária para começar a perceber o que poderia ser algo negativo entre a gente. 3 anos e 27 músicas compostas depois, numa fase que, confesso, não andava mais tão boa, fui surpreendido com as seguintes palavras de uma ligação telefônica: "perdi a esperança". Naquele momento, como em uma música que escrevi recentemente, "perdi o chão, perdi o rumo, perdi a rima". Daí vão três semanas onde tenho aprendido mais sobre o universo oposto e, novamente, a identificar minha busca involuntária pela rejeição.

Mas o que teria acontecido de tão grave nos casos 3 e 4? No caso 4, aquela que um dia foi o "cheiro bom do meu violão", a partir do dia seguinte ao término anunciado, mudou, da água pro vinho, e onde antes havia "te amo", "saudade" e "beijos", passou a haver "te cuida", "fica bem" e "outro", como se aquele período todo já não mais tivesse a importância que, pra mim, teve (ou tem, sei lá).

No caso 3, é algo ainda mais surreal. Vasculhando antigos blogs, lembrei do dela, e fui reler antigas histórias do nosso tempo, pois estas estiveram lá que eu li. Ao acessar, percebi que de 2011 pra trás, o mundo não existiu (sendo que o blog é de 2007), e, ao falar de amores e paixões, limitou-se a referir as duas grandes paixões da vida dela, que seguraram seu coração enquanto outros seguravam suas mãos. Notei que estava na categoria dos que seguram as mãos... mesmo com 07 anos de casamento.

Sim. A rejeição é uma merda sem tamanho. Meu terapeuta colocou o dedo na ferida ao me dizer que, novamente, estava indo atrás de novas rejeições. Concordo com ele, especialmente após ler uma frase postada por uma menina querida de 19 anos: "quanto mais nos esforçamos pra agradar em tudo, mais perto estamos da rejeição". Os acontecimentos da última semana, mais o acesso "indevido" ao blog, junto com essa frase, formam a medida exata do que preciso aprender pra minha vida: Eu tenho que estar em primeiro lugar pra mim SEMPRE. Amores passam, pessoas passam, o tempo passa, e eu só vou passar quando me desligar dessa carcaça linda que Deus me deu (heheh). Vai ser um exercício bastante difícil, pesado, mas absolutamente necessário.

Assim, decreto a volta temporária ao casulo, na esperança de que, com a metamorfose, algo melhor ressurja. Em breve, novidades.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Hoje é um dia para se comemorar.
As vitórias do povo brasileiro nos últimos dias são pontuais, mas relevantes. Começou com os R$ 0,20, mas já alcançou histórica votação acerca do poder (ou direito?) de investigação pelo Ministério Público e, ao que tudo indica, outras mudanças tão ou mais relevantes que essas virão.
Que fique aos diretamente interessados (membros do Ministério Público) o aviso: o POVO representou vocês quando foi necessária uma influência política e, porque não, midiática acerca do tema. Que não cruzem os braços após a vitória alcançada e limitem-se a acompanhar de longe as manifestações coletivas, as quais, quando realizadas da forma correta, são emblemáticas para definir diretrizes e caminhos a serem tomados para que se busque uma melhor situação da nação.

Não me estendendo, fica aqui uma sugestão de leitura acerca do tema: trabalho de conclusão de um grande amigo e grande articulador do direito, Daniel Benin de Moraes.

http://paper4web.com/View.aspx?id=10925

Por enquanto, disponibilizo apenas o link. Em breve, novas atualizações com o livro virtual aqui no blog.
Abraços a todos.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vacaciones


Adoro tirar férias. Quem não adora, não é?
Férias é a coroação de um ano inteiro de trabalho árduo, chefe no pé, prazos pra terminar (no meu caso), e todas as "mazelas" que só um emprego fixo tem, mas que indicam que tu tens um emprego fixo, o que acaba sendo bom.
Resolvi fazer algo bem diferente nessas férias: viajar para um lugar aonde normalmente não é um destino turístico ou um paraíso para se descansar. Assim, cá estou eu em Curitiba, na casa de um amigo, ficando de bobeira e dando voltinha de carro enquanto ele trabalha até a noite.
Muito embora não seja uma cidade eminentemente voltada para o Turismo, Curitiba tem muita coisa pra se fazer. No meu caso, estou aproveitando para aprender novos passos de dança e, ao mesmo tempo, ensinar técnicas de violão para o meu grande amigo Carlos (O Andejo Vadio - blog). Já experimentei pratos diversos, tomei bons vinhos, dei muitas risadas e mantive a correspondência eletrônica em dia, de maneiras que apenas a minha cabeça está efetivamente descansando, o que vem a ser meu objetivo principal em se tratando de férias.
Já estava há um bom tempo sem conviver com o brother Eduardo, principalmente após um ano dividindo teto com ele. O bom disso é que não há qualquer tipo de stress, sendo que, por sermos grandes, melhores amigos, podemos nos xingar até a morte sem que isso represente que nossa amizade possa ser abalada. Amizades de verdade são exatamente assim, sem um motivo pra ter início, mas com a certeza de que serão pra sempre.
Hoje, baile de tango na companhia de Carlos Grispan, igualmente um amigo que surgiu da forma mais surreal, e que as mazelas do tempo e as vicissitudes da vida não diminuíram nossa parceria. Mais tarde, bora pro samba e/ou pro Forró.
Domingo, a tão esperada (???) volta pra casa, pro colo de quem me faz feliz e me faz ser, a cada dia, uma pessoa melhor.
Em breve, novo post sobre a segunda parte das férias, essas sim, em Floripa, como não poderia deixar de ser.
Kisses to everyone.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Bicuíra... mas mantenha o respeito

Pro cara se pegar às 3h51min da matina escrevendo em blog, só pode ser uma das três:
1) Apaixonado que perdeu o sono;
2) Bêbado que resolveu xingar a ex;
3) Algo de muito mega blaster bom pra escrever.
Digamos que eu esteja com a opção 3 (o que não impede que eu, bêbado no nível da opção 1, tenha algo de bom pra escrever). Segura na mão de Deus e vai, já diria a outra,
Acerca do título... desde 2004 eu tenho vontade de vir morar na praia. E, curiosamente, é sempre nos anos PARES que esse lampejo me surge. De 2004 a 2010, fatores externos me fizeram desistir da idéia, sendo que, em 2011, já com outras prioridades da minha vida, abdiquei novamente por achar que a minha cidade, o meu convívio pessoal e as pessoas queridas eram superiores ao meu desejo.
Bueno! 2012 chegou e, com ele, mais uma chance de mudar, de viver o desejo tão almejado, a pretensão tão sonhada. Passados alguns meses desde a efetiva concretização do objetivo, posso dizer, com todas as letras, POR QUE DIABOS EU NÃO VIM ANTES??
Essa decisão tão drástica não tem nome nem sobrenome (muito embora o desejo de voltar tenha ambos...), mas possui um aura de amizades e convívios que são, em muito, superiores às minhas idiossincrasias e vicissitudes comportamentais, de maneiras que a proximidade com a capital e a possibilidade de lá chegar de forma rápida só me fazem ter certeza da decisão que tomei.
Nunca, em hipótese alguma, vou desmerecer tudo de bom (e ruim) vivi nos arredores de Porto Alegre, e isso inclui pessoas, lugares e atitudes. Todavia, minha nova condição não podia ser mais plena, cheia de aspectos positivos que não se limitam ao ambiente de trabalho, mas a tudo que se pode esperar de uma mudança tão radical.
Agora, corro no sol na beira mar, pedalo com a vista marinha por testemunha, danço até gastar os pés e, principalmente, aprendi o sentido da amizade desinteressada, aquela que existe por respeito, admiração e, sobretudo, pelo singelo desejo de conviver com pessoas que valham a pena.
Sendo eu músico, serei obrigado a declinar alguns dos tantos nomes que, desde a minha chegada, tem feito com que minha estada tenha sido mais harmoniosa e definitiva, em especial Fernando Costa, Carlos D' Lucka, Serginho Sá, André Cardoso, entre outros...
Não! Essa lista não está em eventual ordem de relevância ou importância, mas que um quinteto formado por essa galera tem tudo pra quebrar as estruturas de qualquer lugar, AH isso tem!
Bueno. Essa é a síntese aproximada do que senti vindo morar na praia: um lugar diferenciado, com estrutura, pessoas e comportamentos que, cada vez mais, fazem-me ver o acerto da minha decisão.
E, sim, cheiro do violão. Tu és o principal, mais forte, talvez único, motivo que me faça querer repensar tudo isso. Mas a tua nobreza de caráter e a tua individualidade me fazem respeitar-te ainda mais, ao ponto de não prejudicar minha individualidade, mas mantendo o respeito que mereces e que te és inato.
Beijo a todos os potenciais leitores.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Bem vindo, 2012

Passei tanto tempo sem postar nada que achei até estranho voltar a escrever no bloguinho, mas estava precisando dar uma desabafada geral nas coisas da minha vida.
Andaram acontecendo tantas coisas diferentes, tantos altos e baixos, que, por algum momento, não soube bem como lidar com isso. Rejeição, ser tratado como "bengala" por quem merecia uma "bengalada" nos beiços, "inconformismos" exacerbados com o único intuito de me difamar, me queimar diante das pessoas... e olha que esse é o lado leve da história, minha testa que o diga!
Felizmente, o tempo passou, eu soube dar a volta por cima de tudo isso que aconteceu comigo e, vendo toda essa situação "de fora", posso dizer em alto e bom som: QUE BOM QUE FOI ASSIM. Acho que evoluí muito como pessoa, convivi com pessoas fantásticas que souberam me cuidar, me aceitar e, principalmente, me ajudar a evoluir e mudar radicalmente de vida, chegando no ponto em que estou hoje.
Não preciso tripudiar em cima de ninguém, falar mal ou ficar dando indiretas. Minha vida passou a seguir um caminho só, e cabe a mim trilhá-lo da melhor forma possível, o que, felizmente, está acontecendo.
Àqueles que se meteram, tomaram partido, só tenho a lamentar, pois as coisas "externas" voltaram a ser como eram antes, com a vantagem de que posso aproveitar as coisas sem ter que me preocupar em dar satisfações ou dividir minha atenção com ninguém que não seja digno.
Tô me bastando demais nessa nova fase. Certos vícios estão definitivamente extirpados, e isso tem m dado novas perspectivas, novas alternativas, uma amplitude de visão que nem eu mesmo sabia que tinha. Nova fase, nova vida!
E, pra coroar tudo isso, o surgimento de alguém realmente especial, que surgiu de uma forma discreta, foi chegando, chegando... e "bagunçou" tudo internamente, mas de uma forma maravilhosa, que está me fazendo voltar a ter atitudes mais condizentes com a minha atual fase e, principalmente, com a minha maturidade. Muito embora as coisas estejam acontecendo de uma forma muito serena, calma, estão acontecendo e evoluindo de um jeito surpreendentemente interessante, talvez da maneira que realmente tenham que acontecer para dar certo. Dessa vez, não ficarei na torcida pra dar certo, mas farei com que as coisas aconteçam, tudo com muito respeito e muita, mas muita admiração, carinho e afeto.
Próximo objetivo de 2012? Manter esse blog atualizado, porque, por bastante tempo, ele só serviu pra divulgar flyer de shows, shows estes que foram uma terapia intensa, que me fortaleceu e me fez ver tudo de errado que estava fazendo pra minha vida.
Bueno, por ora, é isso.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

sábado, 14 de agosto de 2010

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

domingo, 8 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

sábado, 31 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

quarta-feira, 7 de julho de 2010

terça-feira, 8 de junho de 2010



É galera. Vou aproveitar meu bloguinho pra contar uma novidade... Estou voltando a tocar. E vai ser com a banda Samba D' Rock. Um sonho antigo de tocar um ritmo que eu gosto de uma forma um pouco diferente, mais casual, intimista.
Conto com toda galera lá, até porque é aniver da Bina, minha patroa. O grande show da noite vai ser da Forrozuando, banda fera de forró de Porto Alegre, além de um dj mandando ver nos mais diversos ritmos.Logo, a garantia de festa é certa. Tô esperando tudo mundo. Até lá.